segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Espelho

Eu tava aqui pensando no título desse texto... como provavemente ninguém vai ler (o que de certa forma me dá alívio, é gostoso escrever pra si mesmo), não vou me importar se isso ficar brega, hehehe... mas acho que a gente tem um relacionamento consigo mesmo como um espelho. Até certa idade, o espelho fica um pouco embaçado, você sabe que é você, mas não exatamente como você é.

E esses dias eu tenho pensado em como minha vida, nos últimos meses, tem mudado (acho que o espelho tá bem menos embaçado). Eu nunca havia mudado de escola, nem de casa, nada! Era quase sempre a mesma coisa. Claro que teve quando eu me converti, mas isso já faz parte de mim desde os 12 anos... Mas agora, saí do colégio, passei pra uma das melhores universidades do país na melhor engenharia dessa universidade. Tenho seis meses de férias ainda, vou fazer uma cirurgia que vai mudar um pouco meu rosto, vou tirar carteira de habilitação... até meu lado afetivo mudou. E eu sinto que aos poucos tô mudando também. Eu não quero deixar de lado a criança que eu sempre tive dentro de mim (e nunca vou deixar), mas eu tô ficando mais... não sei a palavra certa, mas 'grande' ^^' não dá muito pra descrever como é, mas tô me conhecendo melhor, ficando mais eclética, deixando de lado o jeito cabeça-dura de um pré-adolescente. Deixando algumas crises de lado... eu não preciso mais seguir moda alguma pra me sentir 'por dentro', não preciso tanto que os outros me aprovem mais, não preciso seguir nenhuma ideologia e muito menos estar por dentro da mais nova tecnologia ou da mais nova 'música cool' (aliás, convenhamos, as músicas antigas dão de mil!). Tô aceitando meu jeito estranho, aceitando que não sou como a maioria (não, eu não adoro 'pegar', nem super baladas, nem ser rebelde ou coisas assim... aliás, amo ser obediente... estranho, não? E isso, inclusive, me dá liberdade... é, estranhaço!).
Eu tô me aceitando e vendo quem eu quero ser, parece uma decisão... eu não vou mais ficar horas com auto-piedade, muito menos me sentir abandonada (necas!), muito menos ficar chateadinha com pouco e nem deixar o desânimo me tomar... e vou deixar esse excesso de responsabilidade... e principalmente, quero ser mais íntima de Deus, é a maior loucura, quanto mais eu faço isso, eu sei que mais livre eu pareço pra mim =]
Mudar às vezes dói, mas é bom... corrigindo: mudar dói, mas no final, é ótimo quando mudamos pra melhor!

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