Da sociedade e do viver em comunidade...

Parei pra pensar, que título mais clichê... mas enfim, acho que é o que resume um pouco o que eu quero colocar aqui. No primeiro e no segundo posts tudo tá relacionado ao filme Na Natureza Selvagem, é assim, sempre que eu assisto, leio ou escuto algo que me toca eu fico empolgada e preciso colocar o que passa na minha cabeça pra fora :p O filme conta a história verídica de um rapaz novo, aliás, um gêniozinho, que resolve largar a família e sair andando por aí... destino final? Alasca. O rapaz fica dois anos viajando pelos Estados Unidos, conhece as mais diversas pessoas (mas nunca se fixa num lugar por muito tempo) e se mostra revoltado com a sociedade. O menino tinha problemas familiares, via como o Homem é um ser mau, como nós somos falhos e quis se livrar daquilo tudo. Durante essa viagem ele vai fazendo as reflexões dele... e o final (não, eu não vou contar, hehehe) mostra como ele chegou a uma conclusão razoável, bem razoável, de que 'a felicidade só é completa quando partilhada'. Ele buscou tanto a solidão, o contato puro com a natureza, que esqueceu de compartilhar aquela felicidade dele... acho que nós somos como um copo d'água, se só nos enchemos, a água fica parada, mas quando dividimos, ela transborda, aí viramos um rio, que se renova sempre, pois recebemos das alegrias alheias também. É preciso viver em sociedade, em comunhão com os outros para exercitar a paciência, a bondade, para perceber que 'o inferno' não são só os outros, mas principalmente nós mesmos. Não concordo com Rousseau, que disse que o homem é bom por natureza e a sociedade o corrompe, nós formamos a sociedade, se fôssemos bons, tudo seria bom... a questão é que somos maus, mas podemos sim escolher sermos melhores! E mais especificamente no filme, o rapaz pôde ouvir de um senhor uma frase marcante: 'quem ama perdoa e quem perdoa... a luz de Deus brilha sobre ele', quer verdade mais verdadeira? O amor... acho que é sobre isso que vou falar da próxima vez =]